quinta-feira, 14 de março de 2013

O MEU PARTO FOI ASSIM..

Depois de pouco mais de um mês consegui finalmente escrever meu Relato de Parto... estava sumida aqui do blog por uma excelente causa, meu príncipe chegou ao mundo e vem tomando todo meu tempo e atenção...

Espero que vocês gostem!!!



...40 semanas e 6 dias.. Era sábado pela manhã quando fui acordada pelo líquido da bolsa molhando minha calcinha...

Calmamente acordei o Victor e disse que achava que a bolsa tinha rompido, ele acordou num pequeno pulo e os olhos arregalados. Levantei, fui ao banheiro trocar a calcinha e colocar um absorvente. Lembro de dizer para o Victor.. “E aí, tá preparado pra ser pai?”...

Liguei para a minha doula e para o meu obstetra D. Galletto que me orientou a ir para a Maternidade fazer uma avaliação. Como não estava sentindo absolutamente nada e o líquido que saía era pouco tomei um banho, me troquei calmamente e resolvi ligar para a minha mãe. Estava meio relutante em avisá-la pois sabia que ela ia ficar nervosa, mas enfim, resolvi avisar mesmo assim. Ela tentou segurar a onda mas acabou começando a chorar no telefone e eu, a grávida com a bolsa rompida, tive que pedir pra ela ficar calma.

Cheguei na Maternidade por volta das 11:30 da manhã e constataram que estava mesmo com Bolsa Rota, a médica queria me internar mas eu disse que iria para a minha casa esperar pelo Trabalho de Parto e mesmo contra a vontade dela fui embora. Antes de sair ela me disse: “Se dentro de 18h você não ganhar esse bebê você tem que voltar para tomar antibiótico pois o risco de infecção aumenta muito”... maldita hora que ela disse isso!!!

Saímos da Maternidade e fomos almoçar, no caminho atualizei minha doula e minha mãe que estava voltando para casa. Liguei para as amigas mais próximas Gabi e Mari avisando que o Yuri resolveu finalmente nascer. Depois de sairmos do restaurante ainda passei no mercado para comprar algumas coisinhas e finalmente fui pra casa.

Quando saí do carro uma boa quantidade de líquido escorria pelas minhas pernas, subi rápido pro apartamento e me enfiei no chuveiro. Minha mãe e minha irmã estavam em casa, pois eu havia pedido que minha mãe desse um jeitinho no ap pra chegada do Yuri. Nesse momento eu nem imaginava que nada do que eu havia planejado iria acontecer...

Descansei um pouco durante a tarde, ansiosa por uma contração, uma dorzinha... qualquer coisa. Passamos o sábado inteiro e nada acontecia, fiquei fazendo alguns exercícios na bola, subi e desci as escadas do meu prédio inteiro umas 3 vezes, tomei o chá da doula, andei de um lado para o outro... fiz de um tudo mas, além do líquido, nada indicava que o Yuri queria mesmo nascer. Durante a noite comecei a ficar mais nervosa e a frase da médica não saía da minha cabeça “18h horas de bolsa rota e você tem que voltar”... putz.. o tempo ia passando, passando, passando.. e NADA...

Pra ajudar o meu querido marido teve um surto de sono e capotou, nada conseguia acordá-lo... Fiquei “de cara” me perguntando como ele conseguia dormir naquela situação!! Durante a madrugada fiquei conversando com a minha doula pelo face e tentando em vão dormir um pouco.  Minhas 18h acabavam as 03:30... e por volta das 03:00 uma tempestade daquelas começou a cair, um vento absurdo e falta de energia. Resolvemos começar a nos arrumar, pegar as bolsas e toda a tralha pra irmos pra Maternidade...

Esperamos a chuva passar e fomos para a Maternidade. Como eu imaginava tive que ficar internada para tomar o antibiótico. Começava ali o início de um dia exaustivo e de muita tensão.

As más notícias começaram logo que fui internada. A enfermeira chefe de plantão proibiu a entrada da minha doula. Disse que se o pai saísse não poderia mais entrar. Ia por água abaixo, pelo menos por enquanto, a nossa ideia de revezamento marido-doula e se iniciava a minha primeira crise de choro.

Depois disso um médico muito “simpático” veio me examinar e disse com todas as letras que eu provavelmente iria para uma cesária pois estava com o colo do útero totalmente desfavorável e com 1cm de dilatação. Respondi com toda autoridade que não iria para cesárea nenhuma e que iria esperar. Assim que ele virou as costas, minha autoridade deu lugar a minha insegurança e iniciei a minha segunda crise de choro.

Falava com a minha doula pelo telefone e estávamos ansiosas para que o plantão da enfermeira-chefe malvada acabasse para tentarmos uma conversa amigável com a próxima.

As horas iam passando devagar... o cenário não era dos mais agradáveis...

Junto comigo no quarto-enfermaria tinham mais 2 meninas. Uma  delas estava totalmente descompensada de dor e gritava muito... quando eu digo muito é muito mesmo. Ela chorava, pedia socorro, dizia que estava morrendo, que o bebê dela estava morrendo, pedia “pelamordedeus” que aquilo acabasse, enfim, tava desesperada. A outra garota chorava um pouco durante as contrações e brigava com todo mundo porque ela tinha que ir para uma cesárea, mesmo sem nenhuma indicação de que aquilo fosse necessário.
Bem, e eu... Eu estava sem sentir absolutamente NADA... nem uma dorzinha, morrendo de inveja das duas meninas e me perguntando porque elas não estavam felizes por estar em trabalho de parto.

As horas iam se passando, tive mais umas crises de choro e insegurança... me via cada vez mais longe do  parto normal, e cada vez mais perto do centro cirúrgico. O meu parto humanizado e tão sonhado, com o passar do tempo, estava cada vez mais longe.
Durante todo esse tempo eu só não fiquei de ponta cabeça porque isso não ajudaria em nada, mas de resto eu tentei de tudo... Andava pelos corredores, fazia exercícios na bola, ficava no cavalinho, fazia a técnica do rebozo... e NADA...

As 16h do domingo decidimos em conjunto (eu, marido, doula, médica, enfermeira obstetra) que era necessário fazer alguma coisa para ativar o trabalho de parto e foi então que tudo começou a mudar. Nesse momento eu vi que as vezes as intervenções médicas são necessárias, e o quanto foi bom eu ter me informado durante a minha gravidez. Decidimos colocar o comprimido de misoprostol no colo do útero para ver se as contrações e o trabalho de parto se iniciavam logo de uma vez!!!

Nesse meio tempo meu marido foi dispensado, minha doula entrou em ação, conseguimos um quarto só nosso e tudo começou a fluir...

As 20h eu sentia a primeira dor do meu trabalho de parto. Não conseguia tirar o sorriso de satisfação do rosto, finalmente estava começando a acontecer, eu iria conseguir, tudo daria certo.

Liguei toda feliz para o meu marido e para minha mãe... Eu sabia que agora era só uma questão de tempo e eu teria meu filhos nos braços!!!

Mal sabia eu o que ainda estava por vir!! Mas vamos por partes...hauhauhauha

Estava tudo correndo as mil maravilhas, estávamos felizes eu e a doula. Andávamos pelos corredores, tentava ficar o mais ativa possível e logo as contrações começaram a vir mais fortes e em espaços menores de tempo.  Volta e meia aparecia alguém para ouvir o coração do Yuri, medir minha pressão e verificar se tudo estava bem.

Curtia cada contração, respirava fundo e me deixava levar pela dor, sentia as mãos carinhosas da Marília nas minhas costas e isso era muito reconfortante.

Por volta mais ou menos da 01:30 de segunda-feira o bicho começou a pegar. As contrações estavam bem fortes, tão fortes que eu achei que o Yuri já estava nascendo e pedi pra Marília ligar para o Victor. Fiz o coitado sair de casa e ficar na porta da Maternidade... ele iria esperar ainda por um bom tempo!!!

Daí pra frente eu não lembro direito o que aconteceu... Eu perdi totalmente a noção de tempo e espaço. Entrei de corpo e alma na Partolândia. Lembro de falar pra Marília.. “onde eu tô?”... ficava meio sonhando e meio acordada. Pensava muito no Victor, queria muito que ele estivesse ali também. Lembro de ter ligado pra ele, mas não lembro o que eu disse, acho que só queria escutar sua voz, queria que ele dissesse que tudo daria certo.

Doía muito, muito mesmo... E eu comecei a choramingar, nos momentos de quase lucidez dizia pra Marília que queria ir embora, queria ir pra casa, que não ia aguentar, que estava doendo muito... Ela calmamente me dizia que estava acabando, que eu ia aguentar sim, era isso que eu queria e eu não ia desistir. No fundo... bem no fundo do meu subconsciente eu sabia que ela tinha razão... mas eu tava com muita dor pra chegar até tão fundo.. e continuava choramingando.



Não sei exatamente quando e como eu fui parar deitada na cama para um “bendito” médico fazer um exame de toque bem no meio de uma contração. Ele ainda disse que não era pra eu gritar, nem socar a parede (como eu havia feito enquanto ele estava com o dedo LÁ durante a contração), que era aquela dor que iria trazer o bebê e que eu tinha que relaxar!!

Nesse momento eu lembro de ter pensado em duas opções: 

- A primeira era chutar a cara dele, e eu estava bem posicionada pra acertá-lo em cheio, e mandá-lo tomar naquele lugar.

- A segunda era fazer o que ele queria pra ver se ele saía logo da sala e, principalmente, se ele tirava a mão de dentro de mim.

Bem, o meu bom senso me fez optar pela segunda opção. O médico “de”sumanizado  ainda ficou com a mão LÁ por mais uma contração pra confirmar se eu era uma boa menina e não ia fazer mais escândalo. Eu aguentei firme por mais uma vez e fiz exatamente o que ele pediu.

O excelentíssimo disse que eu estava com 5 pra 6 cm de dilatação. Mas eu, a doula e a residente que já havia me examinado antes sabíamos que ele estava errado. O Yuri já estava quase lá!!!

Pouco tempo depois eu comecei a sentir vontade de fazer força. Pedi permissão para minha doula que disse.. “Tá com vontade de fazer força? Então faz!!!”

Depois do maldito exame de toque eu não conseguia levantar de jeito nenhum da maca. Vinha uma contração atrás da outra.. e a vontade de fazer força só aumentava. Eu queria muito me levantar, sabia que aquela posição só ia desfavorecer a descida do Yuri, e que ia ser pior pra mim também. Mas depois de algumas tentativas frustadas acabei ficando deitada mesmo.

A cada contração eu segurava uma das pernas e a Marília segurava a outra e eu fazia força e gritava. Mas não estava dando muito certo. A posição deitada não me deixava fazer a força do jeito certo, eu tava fazendo a força com a garganta e não com o abdômen. Era muito grito pra pouca eficiência.

Depois de mais um tempo a médica do comprimidinho milagroso apareceu pra me examinar e disse que daqui uns 20 minutos voltava para me levar para a mesa de parto. Hein?? Mesa de parto?? A famosa mesa deitada com as pernas para o ar??? Nós ainda tentamos dizer pra ela que queríamos a outra mesa que tem lá na Maternidade que é melhor para posições  verticais, mas ela falou de uma tal manobra de ombro do bebê e blábláblá...

Quando ela virou as costas já estava decidido por mim e pela Marília sem termos que trocar nenhuma palavra. Eu teria o Yuri ali mesmo, não sairia daquela maca por nada no mundo. A Marília fechou a porta, e teve a brilhante ideia de erguer o encosto da cama. Já que eu não conseguia levantar a gente teve que improvisar.

Na posição mais sentada eu comecei a fazer a força do jeito certo  e agora não doía mais. A cada contração eu respirava fundo, segurava a barra de ferro da cabeceira com as duas mãos, fazia força no abdômen e não gritava. Eu sabia que se quisesse ter me filho em paz teria que me esforçar e ser mais rápida.

Depois de pouco tempo ouvi a Marília dizer: “Está coroando, você quer sentir a cabecinha dele?”... No primeiro momento eu exitei, não queria perder o foco das contrações, mas depois eu coloquei a mão e senti os cabelinhos do Yuri. Aquilo me deu um novo fôlego, estava acabando.. estava acabando.. estava acabando...

Nesse momento eu comecei a chamar pelo Victor, não queria que o Yuri nascesse sem a presença do pai. Eu sabia que a Marília queria me proteger ali no quarto, mas sabia também que ela iria me respeitar e chamar o Victor na hora que o Yuri estivesse nascendo.

Me lembro de vê-la saindo pela porta, pouco tempo depois apareceu uma residente de olhos arregalados (ela nunca tinha feito um parto antes) e a Marília dizendo pra ela ficar ali comigo.

Aqui preciso fazer uma pausa pra explicar o que estava acontecendo...

Por obra de Deus e de Nossa Senhora que eu chamei por tantas  e tantas vezes, todas as 4 grávidas internadas estavam dando a luz ao mesmo tempo que eu. Por esse motivo que a médica que iria voltar dentro de 20 minutos não apareceu mais. A equipe toda corria de um lado para o outro pra atender as meninas e como eu tava ali bem quietinha e com a porta fechada fui “esquecida”. Era tudo que eu precisava!!!

Bem.. voltemos ao quarto e ao nascimento do Yuri!!!

A residente de olhos arregalados se posicionou pra receber o Yuri. Ao avistar um médico passando pelo corredor ela tentou chamá-lo mas eu a impedi dizendo que não queria médico nenhum! Ela disse em meio a um sorriso “Você é louca”... eu segurei no braço dela e com os olhos disse que nós faríamos aquilo juntas. Ela entendeu e não falou e nem chamou mais ninguém.

Depois disso só me lembro de ver o Victor entrando pela porta, as luzes sendo acesas sei lá por quem. O Vitor se posicionando ao meu lado e sentir sua mão no meu ombro. Pronto! Agora nosso filho poderia nascer.

Fiz uma força... metade da cabeça...

Mais uma força... cabeça inteira...

Mais uma super força...Yuri

Parir descabela a gente!!! E emociona...!!!

Abri os olhos e vi meu filho todo melecadinho ali na cama entre as minhas pernas. Não consigo explicar o que senti naquele momento. É como se meu coração tivesse parado. Aquela frase super clichê: “A partir daquele momento o meu coração começava a bater fora do meu peito” descreve mais ou menos o que eu senti.

40 semanas e 7 dias de espera, 3 meses de muitos enjoos, barriga crescendo, noites mal dormidas por causa da barriga, curiosidade, preparação, ansiedade, espera... dores... e finalmente meu filho chegava ao mundo.

Ele era lindo, perfeito. Yuri nasceu de olhos abertos para o mundo. E logo seus olhinhos encontraram os meus. Depois de terem cortado seu cordão (contra a minha vontade, que pedia para colocá-lo logo nos meus braços) eu pude sentir aquele corpinho quente e aquele cheirinho de vida. Eu ainda me lembro do cheiro do meu filho quando nasceu!!!

Abraçada com ele eu olhei pro Victor e pude sentir também a sua emoção. Era o nosso filho, fruto do nosso amor, da nossa história, das nossas escolhas...

E a partir dali seríamos nós três.. a minha FAMÍLIA!!
NÓS...

YURI.. NOSSO PRÍNCIPE!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

COMPRAS PELA INTERNET, EU RECOMENDO!!


Hoje em dia comprar coisas pela Internet virou mania. Além da praticidade de não ter que sair de casa, você pode encontrar bons produtos com preços bem acessíveis. Os descontos variam de 30%, 70% as vezes até mais. É de deixar qualquer mamãe/mulher maluca!!!

Inspirada e instruída pela minha “cumádi” Mariella (caderninhodamamae.blogspot.com.brque é adepta das lojas virtuais há muito mais tempo que eu, acabei comprando TODAS as roupas do Yuri pela Internet, além do carrinho, banheira, berço portátil, etc...

Toda mãe de menino fica frustada quando vai procurar roupa nas lojas. Em 90% delas as seções masculinas se resumem a 5 araras enquanto as femininas tem uma infinidade de cores, modelos e tamanhos, uma injustiça!!

Nas lojas virtuais a proporção não é muito diferente, mas a variedade de modelos masculinos é muito maior. As mamães de meninos conseguem sair do “regata/bermuda” e se divertir com camisas, pólos, bermuda saruel, bodies divertidos, macacões descolados, pijamas, sapatos moderninhos, calças jeans transadas. Aliás o Yuri não tem nenhuma regata/bermuda”..hauhauhauh... Viva a Internet!!!

Muitas amigas que vieram conhecer o guarda-roupa do Yuri ficaram bobas com os modelitos e me perguntam o nome dos sites, onde existem os melhores preços, se os produtos são realmente bons...Então resolvi escrever esse post para indicar alguns sites e contar como foram minhas experiências de compras.

Não me lembro exatamente qual foi a minha primeira compra e nem em que site realizei, mas todos que eu citar aqui foram experimentados por mim.

Um que eu  visito quase que diariamente é o www.dinda.com.br , sempre tem campanhas ótimas e preços muito acessíveis. O valor do frete aqui pra Londrina não é nada exorbitante e acaba valendo muito a pena. Nesse site você encontra muita variedade de marcas e produtos. Comprei desde bodies mais simples, macacões mais elaborados, conjuntos maravilhosos de calça jeans e camisa social até bolsa de maternidade. A única coisa “ruim” é que o prazo de entrega gira em torno de uns 30 dias. O segredo é você comprar e “esquecer” (dica da expert Mari)

Um outro site muito legal é o www.764kids.com.br , nesse eu fiz uma compra bem grande de bodies a preços arrasadores!! Todos vieram lindos e com  um material excelente. E, pasmem, chegaram em 3 dias!!!  Levei o maior susto quando recebi o pacote do porteiro. Foi muito rápido mesmo!!! É um site bem acessível, tem um chat online para dúvidas que realmente funciona, fui super bem atendida quando precisei. Esse eu super recomendo!!

Fiz também 2 compras no www.boniticos.com.br . Do que eu me lembro nesse foi onde paguei o frete mais caro. O prazo de entrega também é de uns 20 dias úteis, mas as roupas vieram certinhas e são de muita qualidade. Faz um tempinho que não entro nele para conferir as novidades, mas recomendo. Com relação a valor, não é dos mais baratos, mas fuçando você encontra peças com preços legais.

Comprei também no www.brandsclub.com.br e no www.privalia.com.br . Esses não são sites exclusivos de roupas infantis. Neles você também encontra roupas e sapatos adultos. Tem que ficar sempre de olho pois as campanhas não duram por muitos dias e os produtos esgotam facilmente pois os descontos são realmente grandes . Neles você acha peças de todos os valores e marcas bem conhecidas pelas mamães. O tempo para a entrega também é meio demoradinho, uns 20 ou 30 dias... As mamães ansiosas sofrem!! Hauhauhahua

Outro site bem conhecido é o www.baby.com.br . O forte dele, segundo a minha opinião, não são as roupas. Comprei  o carrinho, o berço portátil e a banheira do Yuri. Existe uma variedade bem grande de marcas e preços. O mais legal é que se cadastrando no site você recebe informativos e descontos exclusivos. Como essas “coisinhas”  tem valores mais altos o parcelamento também é maior e sem juros, uma maravilha!!! Outra vantagem é que eles trabalham bastante com o “frete grátis” e isso torna o site ainda mais atrativo.

Convém lembrar que existem muitos outros sites confiáveis para comprar e mesmo pela Internet é preciso pesquisar. As vezes o preço em um lugar é melhor mas o frete é bem mais caro, o preço divulgado é só para pagamento à vista ou o parcelamento é pequeno.Tudo isso tem que ser analisado pois a melhor compra é aquela em que você consegue unir preço, qualidade e que atenda suas necessidades de pagamento e prazo de entrega.

Sem sombra de dúvida eu posso dizer que fiz excelentes compras e gastei muito menos com as roupas do Yuri do que se fosse comprar em lojas físicas. Não gastei  R$1 com gasolina ou estacionamento. Além de tudo economizei tempo e disposição!!!

Mas, exatamente por todas essas facilidades,  é preciso tomar muito cuidado. O maior perigo das compras pelas Internet é você perder o controle. São tantas promoções, variedades e sua caixa de e-mail sempre lotada de ofertas imperdíveis!!! “As mãe pira”!!

Por experiência própria eu posso garantir que no começo a gente perde mesmo o controle e quer comprar TUDO, mas com o tempo vai aprendendo a ficar mais seletiva e resistir às tentações.

Uma outra dica bem importante antes de comprar pela Internet é sempre buscar referências sobre os sites, conversar com pessoas que já compraram. Assim como existem os sites confiáveis, existem também os não confiáveis!!!

Esteja sempre alerta para essas armadilhas, pesquise, organize-se para não gastar além do limite e aproveite!!! Se jogar no mundo das comprar virtuais faz bem!!!


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O PRÍNCIPE ENCANTADO EXISTE


Sim meninas!! Ele existe, se chama Victor Silva Costa e tem dona!! Eu!!

O meu melhor amigo, namorado, parceiro de balada, marido e agora pai do meu filho.

Engana-se a mulher que acha que o príncipe encantado é um cara perfeito. Para essas só resta mesmo a solidão. O príncipe encantado é um cara cheio de defeitos, mas que mesmo assim vale a pena amar.

O meu príncipe tem olhos e cabelos pretos, uma barriguinha sexy (nada sarado), altura suficiente, ronca de vez em quando, deixa as roupas espalhadas pelo chão, esquece as datas comemorativas, me deixa falando sozinha quando quero brigar...

Só que ele também é carinhoso, diz que me ama várias vezes ao dia, me acha a mulher mais linda do mundo, me apoia em todas as decisões, aguenta minhas frescuras femininas na maior paciência, me ajuda a cuidar da casa, me entende pelo olhar, enxuga minhas lágrimas, me abraça forte quando preciso de apoio, diz que eu sou muito inteligente e me acha gostosa mesmo eu estando gordinha.

Hoje faz 10 anos que estamos juntos!

Nesses 10 anos nós vivemos muitos momentos maravilhosos!! E agradeço todo os dias por Deus ter colocado o Victor no meu caminho.

Foi com a ajuda dele que eu superei e tento superar até hoje a perda do meu pai. Foi nos braços dele que eu chorei por todas as tristezas e agonias. Ele é meu porto seguro, minha fortaleza.

Ao mesmo tempo já perdi inúmeras  vezes o fôlego de tanto rir das suas palhaçadas. Ele sabe como arrancar um sorriso do meu rosto. Sabe me fazer feliz!!!

Obrigada meu amor por fazer os meus dias melhores, por estar sempre ao meu lado, por aguentar minhas chatices com tanta paciência, por ser tão companheiro, tão amigo. Te agradeço pela atenção de todos os dias, pelos braços quentinhos, por dormir de conchinha...

Agora, mais do que em qualquer outra comemoração, estamos vivendo o momento mais feliz de nossas vidas. Nosso filho está chegando aí para materializar o nosso amor!! Quando olharmos pra ele vamos nos lembrar de todos os anos que já se passaram, e vamos nos unir ainda mais para viver os anos que virão pela frente!!

Eu te amo muito meu príncipe!! E quero viver muitos e muitos anos ao seu lado!!




domingo, 13 de janeiro de 2013

EU ESCOLHI PARIR!!!


Queria deixar bem claro antes de começar a escrever esse post,  que não tenho a intenção de ofender nem agredir as mulheres que optaram por uma cesárea. Assim como eu gosto que respeitem a minha decisão de ter meu filho através de um parto natural, também respeito muito quem não o fez.

Acredito que ser mãe está muito além da maneira que cada uma decide trazer seu filho ao mundo. E, por esse motivo, não tenho nenhuma pretensão de convencer ninguém de que minha escolha é melhor ou que sou mais mãe por causa disso...

Esclarecimentos feitos, vamos lá!!!

Eu sempre tive a ideia de fazer um parto natural, até mesmo antes de saber  que estava grávida. Para mim era inconcebível agendar uma data, marcar um horário, deitar em uma maca, ser anestesiada, e deixar que alguém arrancasse meu filho do meu ventre. Depois de descobrir que o Yuri estava à caminho comecei a pensar e me informar ainda mais sobre o assunto.

Absurdo ou não descobri que era mais difícil do que eu imaginava conseguir  parir meu filho da maneira que eu desejava. E que hoje em dia parto normal é anormal!!!

Primeiro começou com a obstetra (aquela que não é mais a minha obstetra) que nitidamente não apoiava o parto natural. Depois, conversando com algumas mães, lendo alguns relatos em blogs e face percebi que os hospitais da minha cidade e seus funcionários não estão preparados para lidar com uma mulher parindo. Além disso, os amigos, conhecidos e desconhecidos me olhando como um álien cada vez que eu mencionava que desejava ter um parto natural.

Ah, antes de continuar, queria explicar o que é parto natural. Segundo a minha humilde definição, depois de ler e me informar sobre o assunto, é a de que o parto natural é aquele livre de intervenções médicas desnecessárias, medicamentos, anestesia, episotomia, etc... É onde a mãe assume a responsabilidade de trazer seu filho ao mundo respeitando suas emoções e instintos. Acho que resumidamente é isso.

Bem, depois de perceber todas essas dificuldades eu tive que me jogar nesse mundo de gestantes e principalmente buscar apoio para realizar meu sonho de parir. O primeiro apoio veio do meu marido/príncipe que desde o início respeitou minha decisão e topou encarar essa junto comigo. Depois tive o apoio da minha família, que mesmo sem entender muito sobre o assunto me dá força pra acreditar que sou capaz. De algumas amigas, em especial da Gabi e da minha cumadre Mari, que me derramavam livros, blogs, força e confiança. E, mais recentemente, mas não menos importante, recebi o apoio e toda a experiência da minha doula Marília que vai me acompanhar nessa missão e do meu novo obstetra .

Hoje quando vejo os olhos arregalados e ouço as expressões : “Você é muito corajosa!”, “Você é louca!”, “Você não acha que vai doer?”, “Deus me livre parto normal!”, “Tem certeza??!!”...dentre outras... Eu respiro fundo abro um sorriso e digo: Sim!!

Acho que não cabe a mim falar com ninguém sobre os benefícios do parto normal para a mãe e o bebê, muito menos de enumerar todas os problemas que uma cesárea desnecessária pode causar pra mãe e filho. Hoje em dia eu descobri que além de política, religião e futebol, parto também é uma coisa que não se discute de jeito nenhum!!!

- Eu escolhi parir porque sei que isso vai ser melhor para a minha saúde e a do meu filho.

- Eu escolhi parir porque quero que meu filho venha ao mundo pela força do meu corpo.

- Eu escolhi parir porque não existe dor nenhuma nesse mundo maior que o amor que sinto pelo meu Yuri.

- Eu escolhi parir porque quero sentir a emoção indescritível de ser a primeira pessoa a segurar meu filho nos braços e olhar dentro dos seus olhinhos.

- Eu escolhi parir porque sei que meu filho precisa do calor do meu corpo e do meu leite nos seus primeiros minutos de vida.

- Eu escolhi parir porque respeito o tempo e o desenvolvimento do meu filho e, por mais ansiosa que esteja para conhecê-lo, vou saber esperar o dia que ele escolher pra me conhecer.

Eu estou pronta filho, e no que depender de mim você vai chegar a esse mundo da maneira mais natural possível.

É nos meus braços que você vai respirar pela primeira vez, será o meu rosto e o do seu pai a primeira imagem que você vai ver nesse mundo maluco!!!

Eu já te amo muito!!!