Bem , como já contei no primeiro post resolvi criar esse
blog já no final da gestação. Dessa forma eu vou ter que ir recordando aos poucos
como foi a minha gravidez do início até aqui!
A descoberta vocês já sabem como aconteceu...
Depois daquela noite cheia de surpresas, lágrimas e “nossa
senhora” eu tinha que tomar algumas decisões práticas com relação a minha
gravidez...
Primeira: confirmar através de um teste de sangue que
realmente estava grávida, coisa que àquela altura meu coração já tinha certeza
que SIM.
Segunda: Agendar uma consulta médica para começar o
pré-natal. Cabe aqui um detalhe importante, eu sou uma pessoa totalmente
descuidada com relação a minha saúde. Não
sou do tipo que frequenta médicos para exames periódicos, que tem um
ginecologista, um clínico geral ou um infectologista pra chamar de meu. Dessa
forma eu acabei indo me consultar com a médica da minha mãe. (Isso acabou não
dando muito certo, mas depois eu conto com mais detalhes)
Terceira: Providenciar um plano de saúde pra ontem. Eu sei que hoje em dia todo mundo tem que ter
um plano de saúde, mas eu não tinha! Já vinha pensando nisso e pesquisando há
algumas semanas, mas agora era uma questão de prioridade. Para quem não sabe,
eu vou logo avisando, a carência do plano para partos é de 10 meses, ou seja,
se você já está grávida terá que pagar o parto particular (isso não é nadinha
barato, o que me tirou muitas e muitas noites de sono, mas eu conto em outro
post como resolvi essa questão).
Quarta: Eu trabalho como corretora de imóveis e, como não
sou registrada e nem contribuía com o INSS, isso me deixava sem o direito a tal
da Licença Maternidade e aquele salariozinho mensal durante os poucos meses que
ficarei em casa com o Yuri. Bem, com ajuda profissional eu dei um jeitinho
(dentro das leis, é claro) e provavelmente vou conseguir receber durante 4
meses o benefício. Depois que o Yuri nascer eu conto se deu certo.
Quinta: Segurar a ansiedade, a língua e os posts do face das
poucas amigas que já sabiam que o teste
caseiro tinha dado positivo, pelo menos até o resultado do exame de sangue
sair e eu poder confirmar a gravidez. É
lógico que eu não consegui!!! Antes mesmo de pegar o exame nas mãos, meu celular apitava
sem parar com mensagens do facebook e ligações de pessoas que eu nem conseguia
identificar me parabenizando pela gravidez.
Mas também, pra que guardar em segredo uma notícia tão boa, né?? Eu entendo e perdoo todas vocês, meninas.
Ah, um detalhe muito importante, eu fiz tudo isso no dia
seguinte ao teste em casa com a companhia inseparável da minha mãe. Ela foi a
primeira pessoa pra quem eu liguei ainda com os olhos jorrando lágrimas na
noite anterior (mãe é mãe, né?). E desde então tem se mostrado a avó mais
babona e cuidadosa do mundo. (isso também merece um post exclusivo!)
É lógico que isso tudo era só a pontinha desse iceberg
gigante que é estar grávida. Eu teria que organizar e providenciar muitas
coisas até a chegada do Yuri, que naquele momento eu nem sabia que seria
menino, e muito menos que se chamaria Yuri...
Mas nada melhor que um dia após o outro e também um cartão
de crédito com limite bem gordinho pra resolver essa parada!!!
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